quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

MÃOS DE ARTE - Unhas Decoradas

Desde pequena tentando viver com ARTE. 
Seja na dança, música, inclusive na odontologia. 
Recentemente (horas vagas) na versão MANICURE. 
Aproveite as fotos e marque sua hora.

 KARIN LANDRINO (55)81448458
                                        (55)91012701
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quarta-feira, 8 de setembro de 2010

CARELINE – Centro de Recuperação para Drogados e Depressivos

Poucos dias antes de irmos para Durban, ninguém tinha certeza onde ficaríamos hospedados, mas alguns contatos na África do Sul facilitaram nosso caminho, proporcionando uma estadia tranqüila no Centro de Recuperação CARELINE.

ABRE PARENTESES”

(Este lugar existe há uns 20 anos, liderado pela Irmã Joe, mulher cheia de valores cristãos e temente a Deus. No começo de seu ministério, ela e sua equipe estavam precisando de doações para a construção das casas de recuperação. CURIOSAMENTE, naquela época havia uma equipe de Jocumeiros, os quais, em um momento rotineiro de oração e intercessão, visualizaram/ouviram as palavras “Joe” e “blocs” [usados em construção]. A equipe percorreu algumas cidades da África do Sul, até encontrarem em Durban, no bairro Assagay uma tal de “Joe” que precisava de “blocs” para iniciar a construção do ministério.

INTERESSANTE, não?!

Sendo assim, a Irmã Joe tinha o coração muito agradecido aos irmãos da Jocum e nos recebeu com muito carinho e satisfação. Inclusive, incentivou os homens do CARELINE a construir uma pequena cabana para alojar os meninos da equipe brasileira.) “FECHA PARENTESES”

Como definir esses 10 primeiros dias?

GRATIDÃO

Com toda boa intenção, eles nos ofereciam refeições tipicamente sul-africana e indiana: pão com pimenta, pão com curry, pão com ovo, pão com feijão, pão com pasta de amendoim, pão com geléia e mais pão.

Os molhos e carnes são bastante apimentados. Sucos exóticos de cores diversas: vermelho groselha, amarelo neon e verde criptonita.

Mesmo não apreciando completamente o estilo da culinária, desenvolvemos um coração grato por aquilo que Deus estava nos dando pelas mãos dos nossos novos amigos em Durban.

RELACIONAMENTOS

A nossa vontade era chegar na África do Sul, vestir o uniforme e já começar a FAZER, mas esses primeiros dias foi um tempo de preparação, ensaios de coreografia, teatro e tempo de aprimorar nossos RELACIONAMENTOS, verificando o que eles expressam.

“Como assim?”, você deve estar se perguntando.

Vou explicar com detalhes.

Entramos na rotina da casa. Eu e mais 5 participantes estávamos hospedados em outra casa integrante do CARELINE, distante uns 20 minutos de onde o resto da equipe se encontrava. Pela manhã, acordávamos em torno das 5h50 e às 7h era o nosso momento de devocional. Tomávamos café-da-manhã com o pessoal da casa (pão, chá com leite e outras coisas diferentes), e depois tínhamos nosso tempo em equipe de ensaios e para compartilhar aquilo que Deus estava falando aos nossos corações nesses dias, inclusive era o tempo de preparar a programação da tarde.

Nossas tardes eram momentos de interação com os internos. Algumas dinâmicas divertidas, jogos de futebol, vôlei e hugby, sempre aplicando princípios bíblicos no final de cada brincadeira.

No começo, sentimos a resistência da parte dos internos. Muitos estranharam a nossa presença:

-“O que esse bando de brasileiros que nem sabe falar inglês direito quer nos ensinar?...”, disse João*, interno da casa.

Eram eles viciados em drogas, depressivos e alcoólatras. Pessoas ricas que desperdiçaram suas vidas em busca de uma satisfação mais profunda. Ex-integrantes de gangues rivais, dominados pelo ódio e sentenças de morte tendo que conviver debaixo do mesmo teto. Corações amargurados, necessitados e fechados, escondendo a dor de uma vida frustrada.

Mas a nossa intenção era agir no espírito oposto. Apesar de toda a dificuldade que tínhamos em relação à língua (*contarei outro testemunho a este respeito no próximo post no blog), nossa motivação era estar o mais próximo deles. Conhecer melhor e tentar entender seus problemas e crises. Muitos ali nunca haviam contato suas histórias tristes para o grupo da casa de recuperação.

Em apenas 10 dias conseguimos ver algumas diferenças na vida deles.

Aquele que não gostava das coisas de Deus sentiu-se incentivado a participar de cultos na igreja e a buscar conhecimento da Verdade. Quem gozava das demonstrações de fé de outros fiéis aprendeu a respeitar os pensamentos cristãos de seu companheiro.

Há um testemunho que me alegrou intensamente: havia um deles que anotava diariamente algumas coisas em um caderno. Certo dia pediu ajuda ao nosso líder para responder uma pergunta. Estava escrito no caderno dele:

“COMO POSSO VIVER MELHOR PARA AGRADAR O CORAÇÃO DE DEUS?”. Não há melhor presente do que este: perceber a motivação gerada no coração dos outros por meio do nosso convívio. Nossas vidas expressavam o amor de Deus ao ponto deles sentiram confiança na nossa presença e pela primeira vez abrirem seus corações a fim de receberem cura.

Nosso último dia foi muito marcante. Alguns dos brasileiros contaram seus testemunhos de salvação e restauração, incentivando-os a permanecerem firmes nas Palavras que haviam recebido nesses dias. Os rapazes e moças do CARELINE agradeceram a amizade, carinho e diferença que nossas vidas fizeram na atmosfera espiritual daquele lugar, trazendo alegria, amor e revelação da Verdade que liberta.

-“... agora eu sei que Deus tinha um grande propósito com a vida de vocês aqui. Ele queria nos ensinar como amar uns aos outros.”, disse João, terminando sua explicação.

Antes de irmos embora, uma das meninas estava triste pela nossa partida, ela dizia que agora a alegria acabaria. Minha resposta foi: “a nossa fonte de alegria e satisfação está em Jesus Cristo que deu seu infinito amor por nós. Essa alegria pode permanecer se vocês buscarem se saciar no mesmo Deus, conhecendo Ele através da leitura da Palavra”.

Além de notar diferença na vida deles, também identificamos respostas geradas no nosso coração. Aprendemos, de maneira muito prática, que a ação de Deus não depende somente da nossa capacidade e preparação no FAZER e REALIZAR, mas necessita do SER e EXPRESSAR, tornando nossas vidas e relacionamentos o reflexo do amor de Deus, estendendo misericórdia e graça.

Minha expectativa agora é que essa alegria permaneça POR MEIO DOS RELACIONAMENTOS deles com Deus e uns com os outros.

“Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros, assim como Eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros.” João 13: 34 e 35

terça-feira, 31 de agosto de 2010

IMPRESSÕES CULTURAIS

Brasil e África do Sul: Tão diferentes e tão parecidos

Uma nação marcada pela segregação racial, vivendo apenas 16 anos de aparente igualdade social desde o fim do Apartheid, o qual ditava as regras de divisão entre brancos, pretos e indianos, designando banheiros, bancos, lojas e praias específicos para cada “raça”. Bairros chiques e bem urbanizados, arquitetura britânica e holandesa, exaltando riqueza, distante apenas 20 minutos de um pitoresco quadro tipicamente africano: Sequidão, árvores retorcidas, ruas de areia e muitas crianças saltitantes com os olhos fixos e atentos na novidade: UM GRUPO DE BRANCOS DANÇANDO, RINDO E DISTRIBUINDO PRESENTES.

Indianos com suas características marcantes. Olhos negros profundos, traços faciais peculiares e a cor da pele singular, tal como preto-jambo (se é que existe essa classificação). Roupas exuberantes, braceletes, jóias e colares com muitos detalhes e dentes de ouro: Sinal de beleza e riqueza. Muitos deles tinham dentes anteriores com bordas douradas, brilhantes e chamativas.

Detalhes peculiares que marcaram minha estadia em Durban:

Negar meus hábitos cultivados desde a infância não foi muito fácil. Precisei aprender a jogar o papel higiênico na privada. No banheiro há apenas um lixinho para depositar potes de xampu vazios e outros materiais impermeáveis. No começo era um tanto conflitante fazer isso, por fim, me adaptei a idéia. Hoje, considero HIGIÊNICO e PRÁTICO. Mas, seria necessário mais do que apenas 28 dias vivendo na África pra me fazer mudar totalmente de hábito.

Lavar os pratos

Manutenção e limpeza geralmente não são tarefas muito agradáveis. E pode ser ainda mais difícil, dependendo do modo como é necessário realizar isso. Que tal lavar a louça em duas bacias? Ou pior, em apenas uma bacia! Pra esclarecer a simplicidade desse modo europeu, adaptado na África do Sul, de eficiência questionável, vou resumir em 4 passos:

1)Mergulhe o prato, talheres e copo sujos numa bacia com água quente e detergente;

2)Escove ou passe a esponja na louça;

3)Mergulhe novamente na mesma água para enxaguar os itens;

4)Agora, seque!

Tire suas próprias conclusões ! hehehe ..

(até que era divertido ver os pedaços de cenoura e restos de arroz flutuando naquela água amarelada devido o resto de curry).

Alimentação

Não pensei que sentiria tanta falta de arroz, com feijão e bife. Dia após dia era um pequeno desafio encarar as refeições e tentar saborear os diferentes temperos e cardápio. Cafés da manhã com ovos e bacon fritos, pão com feijão e mingau de aveia. Os almoços eram servidos com alimentos leves, diferente para brasileiros acostumados a fazerem desta a refeição mais importante do dia. E no final do dia, jantas mais completas. Tudo com muito amor, PIMENTA e pão.

pão com molhos apimentados;

pão com bacon;

pão com ovo;

pão com geléia;

pão com manteiga;

pão com feijão;

pão com salada;

pão com curry;

Na nossa última refeição, nos foi servido um prato típico: A metade de um pão de forma não fatiado, retirado o miolo e recheado com um bonito molho de carne com batatas, cenoura e PIMENTA. [Isso que os cozinheiros haviam colocado pouco tempero.] Nesse dia mordi um pedaço de pimenta do reino não moída. Queimando, ardendo e lacrimejando, deixei de lado o prato feito e jantei: PÃO.

TUDO FAZ PARTE

Gostaria de aplicar os versículo de Hebreus13:3

"Lembrai-vos dos presos, como se estivésseis presos com eles, e dos maltratados,

como sendo-o vós mesmos também no corpo."

Neste caso CULTURAL, foi necessário se adaptar, se enquadrar no modo de vida deles. Não com murmuração, desânimo e ingratidão, mas com um coração que se põe na brecha pelo povo em todos os sentidos. Vivendo, sofrendo, saboreando e aceitando a diversidade. Não foi muito fácil, mas, creio que o Senhor recebe essa disposição como nosso sacrifício vivo e racional.

sábado, 14 de agosto de 2010

A VIAGEM DE IDA E O CHAMADO DA EQUIPE

Saí de POA dia 12 às 6 horas, seria minha primeira viagem de avião e, de presente, havia tempestade naquela manhã. A decolagem teve que esperar um pouco, e nesse tempo o nervosismo e a aflição só aumentava. Eu orava, pedindo proteção divina, tentando afastar dos meus pensamentos a ideia de que seria minha primeira e última viagem de avião, hehe.

Por fim fiquei um tanto enjoada e dormi. Acordei impressionada com a vista da minha janela. Estávamos sobrevoando São Paulo onde o dia estava maravilhoso.

A conexão em SP-Guarulhos durou 12 horas, e aquele enjoo que parecia ser apenas nervosismo durou constantemente até chegarmos em Johannesburg.

Passei realmente muito mal no aeroporto de Guarulhos, o que me levou inclusive a tomar HIDRAFIX (para bons entendedores, apenas esta palavra basta .. hehe).

Foram 8 horas voando e voando sobre o oceano Atlântico. E depois mais um avião, dessa vez para o destino final: Durban.

Pra quem era turista de primeira viagem, 11 horas de vôo foi o suficiente para começar esse diário de viajante.

No aeroporto de Guarulhos tive os primeiros contatos com a equipe de King’s Kids e a liderança, os quais me receberam muito bem. Esse carinho e unidade permaneceram como característica de equipe, semelhantes a uma família, vivendo em comunidade e parceria.

Esse era um dos alvos e princípios da equipe para o momento: “Vem! Entra na minha casa, observa o nosso dia-a-dia e se inspire a viver da mesma maneira”. Referente ao versículo João 13:35. Nossos relacionamentos precisam trazer glória a Deus e revelar o poder do Seu amor, causando interesse e vontade de outros entrarem “na nossa casa”.

Viver a prática do Reino dos Céus no convívio com as pessoas, gerando a Vida de Deus, pois os relacionamentos demonstram a união de Deus com a Sua Igreja e o Seu povo.

Nossa motivação era trazer a alegria e o gozo do Senhor para a África do Sul. Uma nação tão massacrada pela humilhação e desgraça, estendendo-lhes misericórdia e compaixão.

“No dia em que Deus vier a dar-te descanso do teu trabalho, das tuas angústias e da tua servidão com que te fizeram servir."..." Já descansa, já está sossegada toda a terra e rompem em canto“ Is 14:3 e 7

Nos primeiros 10 dias de convívio entre equipe e povo nativo, já pudemos testemunhar a diferença e interesse que o nosso relacionamento causava àqueles que estavam ao nosso redor.

Passamos alguns dias em um centro de recuperação para alcoólatras e viciados em drogas .... e o resultado desses dias você vai ficar sabendo na próxima publicação do BLOG. Ainda vou tentar resumir em algumas palavras tudo o que essa interação de alegria e compaixão gerou no coração daqueles internos do centro de recuperação ‘Careline’.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Sawabona, amigos

Estou de volta, e agora é tempo de abrir as malas. Descarregar tudo aquilo que eu trouxe de tão longe e espalhar as novidades.
Muito mais do que feliz, estou cheia de
expectativa em poder compartilhar com você tudo o que aconteceu em Durban nesses últimos dias.
Muito trabalho pesado, evangelismo e compaixão, alegria e agitação, amigos novos e experiencias inesquecíveis.
Sorrisos sulafrianos carentes e corações brasileiros sedentos por mais !
Como disse Brooke Fraser em sua música: AGORA QUE OS MEUS OLHOS VIRAM, SOU RESPONSÁVEL EM FAZER ESSA CAUSA CONHECIDA.
Acompanhe, e continue comigo nessa viagem.

domingo, 11 de julho de 2010

QUASE LÁ !

Só mais algumas horas e estarei chegando em Durban - SA .
Hoje o dia foi cheio de malas e meias pra lavar. Nervosismo, expectativas e muitas coisas pra resolver e não esquecer.
É incrível como que nos mínimos detalhes Deus demonstra o seu cuidado e zelo pela situação da minha viagem.
Gostaria de agradeçar à Família Landenberger que me emprestou sua MEGA GIGA mala, estará sendo muito útil
Muito obrigada à Familia Vicentini pelo colchão de ar .;.. graças a vocês vou poder dormir mais tranquila;
Obrigada, Kelen, pela Bíblia em Inglês. Foi realmente uma surpresa. Até este detalhe Deus providênciou!!
OBRIGADA a todos pelas orações, apoio e demonstração de carinhos por meio de versículos e encorajamento.

Na volta teremos muitas coisas pra conversar, pois sei que as realizações e feitos do Senhor serão abundantes no nosso meio lá em Durban.

"Mas o SENHOR me disse: Não digas: Eu sou um menino; porque a todos a quem eu te enviar,
irás; e tudo quanto te mandar, falarás. Mas
o SENHOR me disse: Não digas: Eu sou um menino; porque a todos a quem eu te enviar, irás; e tudo quanto te mandar, falarás."
Jeremias 1: 8 e 9